Do Eu fragmentado ao Eu integrado

A totalidade só pode ser alcançada por aqueles integram em si todas as dualidades e os opostos, de forma harmoniosa.

O psicanalista italiano Roberto Assagioli – criador da Psicossíntese – compara a psique a uma orquestra formada de diferentes instrumentos ou subpersonalidades.

Uma vez que percebemos todas essas partes dentro de nós – nossos EUs desfragmentados – podemos assumir o papel de maestro – capaz de orquestrar com autoridade nossas partes separadas para produzir uma melodia de nossa escolha, ao invés de sermos inconscientemente controlado(a)s por uma parte em particular.

Esta autoridade interna é aquela que emerge do nosso centro, da conexão com o nosso Self. É quando saímos do papel de vítima e começamos a assumir a responsabilidade por quem somos, por todas as nossas ações e tudo o que atraímos.

Esses EUs querem ser ouvidos, compreendidos. É possível escutar o diálogo interior de cada um deles – sem julgar, buscando compreender qual a sua intenção positiva ou um aprendizado valioso que tem a nos oferecer. Você pode simplesmente perguntar “Qual mensagem você tem para mim?” ou “Qual é a sua intenção positiva?”.

Geralmente essas partes existem quando algo ainda não foi integrado na consciência. Desta forma podemos passar de um EU fragmentado para um EU integrado. Vale a pena!

Kátia Bueno – Master coach e terapeuta integrativa

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